O Banco Central Europeu, depois de ter providenciado empréstimos de longo prazo ao sector bancário via LTRO 1 e 2, não está preparado para oferecer mais estímulos sem antes julgar o impacto das suas acções. Entretanto, o ónus é passado para os bancos e governos europeus.
O presidente do BCE, Mario Draghi, reconheceu que a economia
europeia não fez mais do que estabilizar. A previsão de inflação foi revista em
alta para 2,4% - acima do tecto de 2% do BCE.
O BCE parece satisfeito com o seu trabalho, reclamando os
méritos de ter evitado um crash no crédito, estabilizando assim os mercados
Draghi não coloca de parte mais empréstimos (PRINT+PAUSE+PRINT+PAUSE)
e declara que os efeitos dos LTRO`s são extremamente complicados e devem ser
analisados cuidadosamente. Acrescentou que o aumento do crédito à economia
demorará meses a ter efeitos visíveis nas estatísticas oficiais, sugerindo que
mais LTRO`s não estão no horizonte imediato do BCE.
Comentando a carta do presidente do Bundesbank, Jens
Weidmann, que expressou preocupações sobre os riscos que estavam a ser
corridos, Draghi referiu que vários membros do conselho de governadores
mostraram preocupações semelhantes.
CONCLUSÃO:
Apesar do BCE estar satisfeito com o facto de ter
providenciado fundos que os bancos precisavam, o mesmo BCE não está preparado
para aumentar o seu balanço subsidiando os bancos ou fazendo o trabalho dos
governos. O BCE inundou o mercado de liquidez, a “bola” está agora do lado dos
bancos e dos governos.
IMPACTOS:
Com a impressora em modo PAUSE, os índices accionistas estão
mais vulneráveis a uma correcção em baixa. Essa correcção já aconteceu nos
primeiros 2 dias desta semana. C`est fini? On vera…
Nota: Importante a reacção aos números do emprego nos EUA
(13:30)
Sem comentários:
Enviar um comentário